quarta-feira, 19 de junho de 2013

Por que vou às ruas?

Vejo alguns políticos entre outras pessoas dizendo que estes protestos não tem sentido, não tem nada de concreto e são tardios. Bom, na sexta irei as ruas também e vou colocar aqui o por que vou às ruas:

1º Motivo Inicial: que fez a massa se levantar, melhorias no transporte público. O que eu quero (especificamente na minha cidade) é que deixem os pontos de ônibus em melhor estado, já que os que onde eu geralmente pego ônibus estão cheios de sujeira; quero mais ônibus, já que os que tem, para economizar, fazem um trajeto que demora mais de meia hora só no meu bairro, por que passam em quase todas as ruas para assim não colocar outros ônibus, um trajeto que demoraria 10 minutos de carro levo 40 de ônibus; quero que seja mantido o transporte intermunicipal para estudantes, já que a gente está prestes a perder ele por incompetência da prefeitura, que deveria liberar gratuitamente apenas para alunos de baixa renda, mas com uma péssima análise liberou para quase todo mundo e agora diz que está gastando muito com ele e quero o balanço patrimonial da Nardelli esteja aberto aos cidadãos e de fácil acesso, para assim vermos o quanto ela lucra e se os aumentos realmente são justificados pelos custos ou apenas compulsórios, já que sempre aceitamos eles.


2º Motivo Principal: competência na máquina pública.

*O que eu quero primeiramente é explicações de como se gastou tanto nessa copa do mundo e por quê;

*Quero saber quem são os culpados por terem feito orçamentos bem menores do que os reais e quero que estas pessoas sejam demitidas;

*Quero saber os planos para os estádios depois da copa e quem foram os responsáveis;

*Quero que acabem as obras superfaturadas, quero profissionais públicos que saibam fazer contas;

*Quero respostas, vindas dos líderes, de como o Brasil sendo um dos países que mais arrecada tem tanta precariedade nos serviços públicos;

*Quero que mude o modo de operar dos órgãos públicos para uma forma mais profissional, quero outro estatuto do funcionário público, outro tipo de organograma, para que eles trabalhem com mais empenho, quero que possamos nas eleições dar notas aos serviços públicos e através delas verem o que se tem de mais precário na localidade;

*Quero transparência no poder público, quero que todas as notas fiscais, todo o livro caixa da prefeitura, do estado e do município estejam disponíveis ao cidadão e de fácil acesso;

*Quero um legislativo muito menor e muito mais barato, já que boa parte dos deputados e vereadores não fazem nada, não apresentam nenhum projeto e pouco votam em outros projetos, e quando votam, votam no que lhes favorecem pessoalmente de alguma forma e mesmo assim ganham salários e bônus absurdos.

*Quero um estado menor e forte e não a farra do boi que é hoje, com 500 ministérios e ninguém sabendo direito o que cada um faz, com uma tonelada de cargos apenas por razões políticas;

*Não quero Feliciano na comissão dos direitos humanos, quero razões concretas do por que um cara como ele ter esse cargo;

*Não quero a PEC37, e não quero que Lourival Mendes, o autor dessa PEC, seja eleito nunca mais.

* Quero punição imediata dos culpados do mensalão, não quero manobras petistas para tentar tirar poder do supremo e quero, caso continue essa barbaridade, que nenhum político petista seja eleito;

*Chega de demagogia! Não quero discursos populistas! Quero eficiência! Chega de velhinhas e crianças em horários políticos, quero propostas de verdade, quero profissionalismo!



Aí está alguns dos motivos de eu protestar. Agora, vou falar o que quero dos jovens:

Que continuem lutando e parem de reclamar no facebook de quem faz alguma coisa.



E dos velhos:

Quero que se não forem ajudar nas ruas, ajudem nas urnas. Quero mente aberta aos protestos, quero que pelo menos torçam pelos seus jovens.

terça-feira, 11 de junho de 2013

sexta-feira, 7 de junho de 2013

QUEEN LIVE AT WEMBLEY

Um dos shows mais masssas.



Keynes e os keynesianos

Peguei de novo do Drunkeynesian

Concordo muito com isso, a maioria restringe Keynes a um louco por demanda, que não pensa nas consequências. Sempre reluto com a opinião de que a solução, para Keynes, sempre seria fomentar demanda. 

A sagacidade de Keynes no debate público é melhor lembrada por sua observação de que "no longo prazo todos estaremos mortos", mas Keynes não se reconheceria nessa indiferença contemporânea pelos riscos de longo prazo. Recentemente, ouvi a história de que, ao sair de uma reunião de economistas keynesianos no Canadá, após o acordo de Bretton Woods, Keynes observou que provavelmente era o único economista não keynesiano na sala. 

André Lara Resende no Valor de hoje.