terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Governo, quero pagar mais impostos!"

"Enquanto as classes baixas lutam por nós no Afeganistão, e enquanto a classe média se sacrifica para fechar o orçamento, nós, os super-ricos, temos isenções extraordinárias"
por Carla Jimenez


Há algo extraordinário acontecendo quando um bilionário pede para deixar de ser mimado pelo governo e reclama que está pagando poucos impostos. Mas foi esse o recado dado pelo megainvestidor Warren Buffett, 80 anos, o terceiro homem mais rico do mundo, fundador e sócio da Berkshire Hathaway, num artigo publicado no jornal The New York Times, na semana passada. Intitulado “Stop Coddling the Super Rich”, algo como “Parem de afagar os bilionários”, o texto irônico e direto assinado por Buffett chama a atenção para o fato de que, no último ano, ele pagou 17,4% em tributos sobre seus rendimentos para o governo americano. Ao mesmo tempo, seus 20 funcionários mais próximos, representantes da classe média americana, suportavam uma carga tributária que varia entre 33% e 41% sobre seus ganhos. “Enquanto as classes mais baixas lutam por nós no Afeganistão, e enquanto as famílias de classe média se sacrificam para fechar o orçamento do final do mês, nós, os super-ricos, continuamos a ter isenções fiscais extraordinárias”, escreveu Buffett em seu artigo.
No texto, o empresário revelou ter de sobra o que falta ao Partido Republicano, nos tempos atuais: bom-senso. Em busca de um sistema que ajude a fechar a conta, os parlamentares que se opõem ao presidente democrata Barack Obama vetaram a proposta de aumentar o tributo dos mais ricos. Não permitiram que se mexesse no orçamento da Defesa, exatamente o que ajudou a engordar o déficit americano com as sucessivas guerras, mas exigiram cortes em programas sociais, que podem significar um complemento de renda para a população mais carente, como ficou demonstrado pelas políticas anticíclicas empregadas pela América Latina durante a crise de 2008, baseadas na ideia de que incentivar uma maioria a consumir é mais eficiente para manter a roda da economia girando. Mas os republicanos não pensam assim.



Miraram, na verdade, na candidatura à reeleição de Obama e não se importaram em promover um atraso na recuperação econômica, contanto que os democratas sejam derrotados no jogo eleitoral, no ano que vem. O tiro, porém, pode sair pela culatra, avalia o professor Richard Locke, chefe da cadeira de ciências políticas do Massachusetts Institute of Technologies (MIT). “As pesquisas de opinião mostram mais americanos contrários aos republicanos depois das medidas que tomaram, terríveis para a economia”, diz Locke. O Oráculo de Omaha foi um deles.

Buffett reclama que os congressistas precisam “repartir os sacrifícios” num momento como o atual, em que os americanos guardam centavos para pagar dívidas acumuladas nos tempos das vacas gordas. O empresário, diga-se, é um sujeito sui generis. Revelou-se da pá virada desde os 14 anos, quando decidiu declarar como bem tributável sua bicicleta e um relógio, companheiros inseparáveis em suas visitas de porta em porta pelas casas de Omaha, sua cidade natal, no Estado de Nebraska, para vender doces, Coca-Cola e revistas. Aprendeu desde cedo a ganhar dinheiro e embora acumule uma fortuna de US$ 60 bilhões, já avisou os filhos que 85% dessa montanha de recursos irá para fundações beneficentes, numa atitude altruísta surpreendente.

http://www.istoedinheiro.com.br/artigos/63846_GOVERNO+QUERO+PAGAR+MAIS+IMPOSTOS

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O silêncio dos bons - Martin Luther King

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Geração Fanta

Certo dia estava eu googlando sobre humberto gessinger x renato russo e acabei achando este texto numa página de discussão no site Pearl Jam Brasil. Achei tão verdade que quis postar aqui. É de janeiro de 2006.

Geração Fanta

Sou do tempo em que "a juventude é uma banda/ numa propaganda de refrigerantesss" era uma crítica. Os versos de Humberto Gessinger eram, no fundo, uma antevisão apocalíptica da transformação do rock’n’roll - e de todas as paixões que há quase 50 anos lhe dão vida e consistência - num jingle. Minha geração, aliás, se identificou com uma das primeiras canções de Renato Russo a ponto de transformá-la num hino anarquista. "Somos os filhos da revolução/ Somos burgueses sem religião/ Nós somos o futuro da nação/ Geração Coca-Cola" era a nossa "Marselhesa". Por isso, não posso reprimir a tristeza ao ver o anúncio de Fanta estrelado pelo Jota Quest.

Na virada de ano, o quinteto mineiro assinou um inédito (em se tratando de rock brasileiro) acordo de patrocínio com a Coca-Cola, dona da marca Fanta. Por cerca de R$ 1,5 milhão, o Jota Quest terá uma turnê nacional bancada pela fábrica de cola, estrelará campanhas publicitárias, terá o logotipo estampado nas latinhas de Fanta. É uma forma honesta de ganhar dinheiro, não há dúvida quanto a isso. Nos anos 80, a grande Blitz serviu de trampolim para uma campanha do Instituto Brasileiro do Café. Nos anos 90, o colossal bardo da sarjeta nova-iorquina, Lou Reed, foi garoto-propaganda do cartão de crédito American Express. Ano passado, o próprio Jota Quest vendeu seu maior sucesso, "Fácil", para um anúncio de TV do Bradesco. O que torna, então, a campanha da Fanta tão melancólica? O simbolismo, meus amigos, o simbolismo.

A música que incluía os versos "a juventude é uma banda/ numa propaganda de refrigerantesss" (Gessinger literalmente dava um gás nos ésses) se chamava "Terra de gigantes" e fazia parte da obra-prima que os Engenheiros do Hawaii lançaram em 1986, "A revolta dos dândis". O título do disco, nunca é demais lembrar, foi tirado de um dos capítulos do livro "O homem revoltado", do filósofo e romancista franco-argelino Albert Camus. Existencialismo nos pampas. Nos sulcos (era o tempo do LP!) do segundo trabalho do trio gaúcho, então formado por Gessinger (voz e baixo), Augusto Licks (guitarra) e Carlos Maltz (bateria), podia-se pescar ainda versos como "eu me sinto um estrangeiro/ Passageiro de algum trem/ que não passa por aqui/ que não passa de ilusão" ("A revolta dos dândis I") ou "eu posso estar completamente enganado/ posso estar correndo pro lado errado/ mas a dúvida é o preço da pureza/ é inútil ter certeza" ("Infinita highway"). Ou aqueles que são os meus favoritos: "Você sabe, o que eu quero dizer não tá escrito nos outdoors/ Por mais que a gente grite/ o silêncio é sempre maior" ("Além dos outdoors").

Aquém dos outdoors, "De volta ao planeta", segundo CD de Rogério Flausino (voz), Marco Túlio (guitarra), Márcio Buzelin (teclados), PJ (baixo) e Paulinho Fonseca (bateria), lançado ano retrasado, soa como uma coletânea de jingles. "7:15 eu acordo/ e começo a lembrar/ do que ainda não me esqueci", filosofa "Sempre assim", a segunda faixa. A oitava, "O vento", fez sucesso com versos como "você passou perto de mim/ sem que eu pudesse entender/ Levou os meus sentidos todos pra você". E a música que abre e dá título ao álbum parece ser o ápice da consciência social do Jota Quest: "Nana Banana Nanananana Banana/ Nana Banana Nanananana Banana/ Que tá faltando emprego no planeta dos macacos".

"Faroeste caboclo", da Legião Urbana, tinha 159 versos, uma saga alegórica no coração do país. Qualquer criança de 5 anos a conhecia de cor e salteado no Brasil de 1987/88. Não posso acreditar que essa mesma garotada tenha crescido e hoje, aos 17, 18 anos, ache transcendental "um dia feliz/ às vezes é muito raro/ falar é complicado/ quero uma canção.../ Fácil, extremamente fácil/ pra você, e eu e todo mundo cantar junto". Não era isso que Cazuza & Frejat tinham em mente quando escreveram "Rock da descerebração". E que não venham brandido números - centenas de milhares - de vendagem. Arte é outro papo. Não acredito no slogan "um milhão de moscas não podem estar erradas: coma cocô". Fernando Collor, por exemplo, foi eleito presidente por 35 milhões.

Aliás, desde que a modernidade brasileira passou a ser encarnada pelos mauricinhos (ou fernandinhos) parte de nossa música, a mais evidente parte dela, passou por um processo grosseiro de pasteurização. Primeiro, na cola de Collor, sertanejos sem cheiro de terra. Depois, na Era FH, pagodeiros sem cheiro de morro e baianos sem cheiro de dendê. Agora, com a queda das vendas desses gêneros, se destaca um rock sem cheiro de garagem. O Jota Quest é formado por bons músicos, a começar pelo vocalista Rogério Flausino, apesar dos seus trejeitos david-coverdalianos. No entanto, nem eles nem seus companheiros menos superexpostos na mídia - grupos como Charlie Brown Jr. e LS Jack - têm nada a dizer. Fazem um rock cuja insipidez é mascarada por uma camada de suingue, rock feito no preciso momento em que a atitude se torna pose. Vendo o Jota Quest cantando Roberto Carlos, Tim Maia e "Happy day" na MTV, aliás, eu me pergunto se se trata mesmo de um grupo de rock ou de uma banda de baile, mais aparentada do Roupa Nova do que dos Paralamas, do Pato Fu ou do Rappa.


Artur Dapieve
(Jonalista do Jornal O Globo)

Ensino Superior Privado: Os alunos farão à diferença.

Um breve ensaio sobre as questões da educação no Brasil para as classes C, D e E.

Basicamente, o desenvolvimento de mercado de bens duráveis é tido sempre na seguinte ordem: Quantidade depois qualidade. Primeiro você vende o máximo que pode para todos, quando vê que todos já possuem seu produto, tenta criar algo melhor para substituir aquilo que já vendeu. Logo se percebe que o melhor incentivo para o avanço em qualidade destes produtos é a saturação do mercado. Felizmente, tratando-se de ensino superior privado, isto vem acontecendo.

Faça uma estatística de quantas pessoas cursavam graduação em 2000 e quantas cursam agora. Não tenho dados, mas arrisco dizer que a diferença é enorme. O mercado de educação superior se expandiu e com ele cresceram as opções. Se antigamente você, aluno de escola pública, de classe C ou menor, só tinha a opção de cursar ou não graduação na faculdade mais próxima e ainda assim com muito custo, hoje seu leque de opções é muito maior.

E quando podemos escolher, claro, tendemos para o melhor. E como definir qual universidade é melhor? Instalações? Sim. Corpo docente? Sim. Nível intelectual dos alunos e futuros colegas? Esse, sem dúvida, é o grande diferencial. Por que? Se a média de uma classe, em uma escala de 0 a 10, é 5, a classe é considerada mediana, se a classe é mediana, terá um ensino mediano, com um professor exigindo apenas o mediano e os alunos se tornaram profissionais medianos. Fato, indiferente do nível do professor, da qualidade das instalações, o que define seu aprendizado é você... quando você estuda em particular. Se você está em uma sala com 50 pessoas, o que define o aprendizado sois vós, 50 alunos, você terá de acompanhar sua classe e, fatalmente, poderá ter sua capacidade sub-aproveitada caso a sala esteja inferior ao seu nível.

Logo, a melhor medida para uma universidade se destacar é a seleção do aluno pela sua capacidade intelectual. Não dá para ela selecionar alunos por sua capacidade financeira, cobrando preços muito altos, pois se o futuro estudante é provido de um grande capital financeiro, certamente ele estudou em escola particular até ali e fará uma universidade federal. Também não dá para a faculdade simplesmente aceitar qualquer um que possa pagar as mensalidades, como acontece hoje, já que, como foi dito, a partir de agora temos escolhas e se vermos que uma instituição se nivela por baixo, certamente não será escolhida, ou será apenas pelos piores alunos, tendo cada vez menos prestígio.

Esta medida, se utilizada pelas universidades privadas, também influenciaria no ensino precedente ao superior. Pois hoje, o ensino superior privado é nivelado e não exige muito para ser alcançado, financeira e intelectualmente, logo, para o aluno que cursa ensino fundamental e médio em escola pública, tanto faz estudar muito ou pouco, pois o que lhe espera é, todavia, o mesmo nível de educação superior. Se fizermos com que as faculdades privadas tenham escalas produzidas através da disposição intelectual de seus alunos, incitaremos maior aplicação destes. Por exemplo, tendo as universidades A, B e C, onde A tem um vestibular muito difícil, B médio e C fácil e todas cobram o mesmo valor de mensalidade, um aluno que objetiva ser um grande profissional certamente gostaria de cursar sua graduação na universidade A, pois, pela teoria aqui exposta, é a melhor, e para cursar nesta universidade ele precisaria apenas estudar mais, não necessariamente ganhar mais.

Claro, há alguns ou vários “poréns” que entravam o desenvolvimento da educação nestes moldes. Mas acredito que, no geral, este seria um grande avanço na busca por uma educação de qualidade para todos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

FIAT - ISTOÉ Dinheiro

Acho interessante postar esta entrevista pelo pensamento bem fundamentado do presidente da Fiat, da importância de exportar tecnologia. Países europeus são pequenos e frios, mesmo assim são ricos. Por que será?



Entrevista
“Seremos exportadores de tecnologia”
O presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, diz que pesquisa e desenvolvimento são uma prioridade para a subsidiária do grupo italiano


É consenso entre as montadoras que desenvolver tecnologias próprias determinará o futuro do setor. O que a Fiat tem feito nesse sentido?
Nos últimos anos, nosso centro de pesquisa e desenvolvimento contratou 1,2 mil engenheiros e recebeu US$ 300 milhões para aprimorar, localmente, a tecnologia dos modelos produzidos no País. Decidimos que não queríamos ser apenas líderes em um grande mercado automobilístico, que neste ano deve ser o quarto ou quinto do mundo. Precisamos ser criadores e exportadores de tecnologia automotiva. Isso vale não só para a Fiat, mas para todas as montadoras que atuam no Brasil.
Mas essa regra vale para todos os setores...
Sim, mas a indústria automobilística brasileira tem mais de 60 anos de história. Temos condições, e já é hora, de exportar mais do que carros. Temos de ensinar ao mundo aquilo que aprendemos a fazer muito bem. Dentro dessa lógica, precisamos buscar cada vez mais materiais leves e seguros para nossos veículos. Estamos agora em quatro pessoas dentro de um carro que pesa uma tonelada. Juntos, nós pesamos cerca de 350 quilos. Isso precisa ser resolvido. Não precisaríamos de tanto peso para nos carregar.
Historicamente, desde o modelo 147, que apresentava problemas iniciais de fabricação, nos anos 1970, a questão da qualidade é uma preocupação da Fiat, correto?
A melhoria da qualidade dos automóveis é uma busca constante e sempre será. Olhando para o passado, a boa aceitação dos sucessores do 147 no mercado nacional, principalmente com a chegada do Uno em 1984, mostrou que a questão da qualidade havia se tornado uma prioridade para a Fiat. A partir de então, sempre saímos na frente quando o assunto era inovação. Adotamos uma postura ousada de mercado. Fomos os primeiros a lançar o motor transversal, a desenvolver uma picape a partir de um carro de passeio, o Fiat Fiorino, a lançar airbag de série, a oferecer turbo original de fábrica, assim como os primeiros a fazer veículos com tração locker, entre inúmeras outras inovações.
O mercado automotivo deverá continuar crescendo forte e atingir seis milhões de unidades até 2015 e novas marcas chegarão. Como garantir a liderança? 
Nós gostamos de ser líderes, mas não é só isso que define os nossos planos para o futuro. Na indústria, os planos são sempre de longo prazo. Se eu encomendar uma prensa hoje, para ampliar a produção, essa máquina será entregue daqui a dois anos. Nosso primeiro foco é o cliente, com produtos de mais qualidade. O segundo são nossos trabalhadores, que fazem da Fiat o que ela é hoje. A terceira prioridade é o relacionamento. Qualquer um dos 25 mil funcionários da Fiat tem um canal de comunicação direto comigo. Eles mandam e-mails, e eu respondo. Fazendo isso, a liderança será consequência natural. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Copa do Mundo. Mais medo que expectativa.

Eu gostaria muito que o Brasil tivesse uma Copa do Mundo. Mas gostaria mais ainda que o Brasil estivesse preparado para ter uma Copa do Mundo.

Nós brasileiros sempre bradamos que todo político desta terra é corrupto e incompetente. Isso é verdade? É, talvez, em parte. Fazemos algo para mudar isso? Nada ou muito pouco. Somos inertes, submissos. E é nesse lindo cenário político que vamos ter uma Copa!

A FIFA veio até aqui e disse que o Brasil tem de ser Inglaterra. E o Brasil, em vez de analisar sua situação e dar seu lance, disse we will, custe o que custar.
Logo, o Comitê Organizador descartou o Morumbi, estádio onde cabem 65 mil de pessoas, para construir um novo estádio em São Paulo para a Copa. “Investimento” de 1 bilhão de reais, dos quais 400 milhões serão públicos.
Fará novos estádios com dinheiro do povo em Brasília, Mato Grosso e Amazonas. Três estados cujos times mais conhecidos figuram na série C, no máximo B, do campeonato nacional.
Fora estes, teremos mais 8 estádios e muito dinheiro público envolvido.

Infelizmente, não penso em Copa2014 sem pensar em incompetência e corrupção.
A CBF, entidade máxima do futebol brasileiro é privada e seu principal mandatário, Ricardo Teixeira, é, no mínimo, suspeito e está cagando para isso!
Os Governadores, Prefeitos e afins, são maleáveis demais. Tudo solicitado é atendido, pois têm medo de que alguma repressão a Copa possa causar desgaste para com o povo.
A Copa é em 2014, estamos em 2011 e pouco foi feito. Certamente as obras serão encarecidas pela urgência. Etapas burocráticas serão puladas e muita coisa será realizada sem ser fiscalizada.

Como Romário disse, “só Jesus salva”. Mas não acredito que haverá intervenção divina.

Malthus. Radical, mas fundamentado.

Analisando de maneira geral, com os ganhos em tecnologia e o aumento populacional, teremos cada vez menos espaço para mão-de-obra, o que acarretará em miséria. Malthus estava um tanto quanto certo!

Além do mais, a maioria dos problemas contemporâneos é causado pelo excesso de população, como a escassez de água, a poluição, a fome, a desigualdade.

Um controle de natalidade é muito bem-vindo, e a própria economia está apta a aderir esta idéia. Como dito, com as melhorias tecnológicas, o serviço braçal está sendo aos poucos dispensado, logo, a necessidade de termos jovens para realizar estas tarefas é menor e a baixa na taxa de natalidade não seria tão sentida.

Caminhamos, através da própria liberdade sexual e conscientização das massas, para uma queda populacional. Basta espalhar está cultura, ainda encontrada apenas em países desenvolvidos, para os países mais pobres, onde a taxa de natalidade ainda é muito grande.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Governo Dilma, o que acham?

Olá!

Depois de um bom tempo sem postar nada (havia postado algumas coisas em dantastico.tumblr.com), resolvi voltar.

Mudei o nome do blog também, de insignificantemundo para cadeomundo. Acho o segundo mais otimista que o primeiro, que era por vezes mal interpretado.

Mudando de assunto, vamos ao do título: “Governo Dilma, o que acham?”. O que eu acho é que tenho acompanhado pouco política ultimamente, me desprendi um pouco desse assunto (tenho estado mais superficial ultimamente). Um tanto por que meu companheiro de café filosófico saiu da empresa, outro tanto pelo esquema trabalho-faculdade e o restante pela pós-adolescência.

Pelo pouquíssimo que tenho visto, a Dilma me pareceu menos pior que imaginei. Ao menos a impressão que me passa é que ela tem trabalhado bastante (é a impressão que tenho, gente, apenas meu feeling), tem tentado se manter longe das laranjas podres, como Ricardo Teixeira (laranja podríssima) e ontem vi uma matéria interessante, me soou um pouco otimista demais, mas não deixa de ser interessante. A matéria é essa aqui, vale a pena dar uma olhada.

Bom, prometo me interar mais e, assim que possível, postar mais.