sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Top mais 10 - Canções


Analisando a lista anterior, vi que ficou faltando muita coisa que não poderia, la vai:

3's & 7's – Queens of the Stone Age

Sometimes I feel like screaming – Deep Purple


Sympathy for the Devil – Rolling Stones

Hocus Pocus – Focus


O Salto - O Rappa 

Three little birds - Bob Marley

My way - Frank Sinatra

Hit the lights - Metallica

Paradise City - Guns and Roses

Canção Noturna - Skank


Essa é minha lista, esse é meu clube.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Top 10 - Canções

Hoje ouvindo Voodoo Child comecei a matutar “Caralho, como essa música é boa”, então a partir daí, resolvi fazer a lista das 10 canções que mais gosto, para homenageá-las. Faltou um monte, mas é top 10, né? Segue aí:



Voodoo Child – Jimi Hendrix

Free Bird – Lynyrd Skynyrd

Hells Bells – AC/DC

Comfortably Numb – Pink Floyd

Rock You Like a Hurricane - Scorpions

Há Tempos – Legião Urbana

Rock and Roll – Led Zeppelin

Bohemian Rapshody – Queen

Refrão de Bolero – Engenheiros do Hawaii

I Wanna Rock – Twisted Sisters



Essa é minha lista, esse é meu clube.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Terra de Gigantes

Outro som fantástico do Engenheiros do Hawaii:




Hey mãe!
Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Hey mãe!
Tem uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais,
Não querem nem saber
Mas agora, lá fora
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas
De qualquer lugar

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

As revistas, as revoltas, as conquistas da juventude
São heranças, são motivos pra mudanças de atitude
Os discos, as danças, os riscos da juventude
A cara limpa, a roupa suja, esperando que o tempo mude

Nessa terra de gigantes
Tudo isso já foi dito antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe!
Eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso era só o que eu podia fazer
Mas, hey hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não conseque entender

Por isso, mãe
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora,
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas...

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Mega, ultra, hiper, micro, baixas calorias,
Kilowats, gigabites
Traço de audiência
Tração nas quatro rodas
E eu, o que faço com esses números?
Eu, o que faço com esses números?

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos, tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe.....hey mãe

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Utopia, por onde começar? II


Eis o segundo ponto que acho importante para nossa sociedade utópica (o primeiro está
aqui):


         Diminuição da jornada de trabalho


Esse é um tema mais próximo da realidade que o controle de natalidade, e seria difícil que fossem implantados juntos, já que uma menor jornada geraria uma necessidade de mais mão de obra e com o controle de natalidade não teríamos essa mão de obra extra.

E podem até dizer que este deveria vir mesmo primeiro, mas para a sociedade atual ele é menos utopicamente útil (digamos assim) que o controle de natalidade. Por quê? Dado o conceito de trabalho alienado (veja aqui o conceito), o controle de natalidade diminui a necessidade de consumo e produção, logo, o trabalho pode ser realizado de forma verdadeira e prazerosa, ou próximo disso. Já com a diminuição da jornada de trabalho, a alienação continuaria, porém, seria menos presente no dia-a-dia, dando espaço para mais prazer social (conforme o 1° post da série), o que também seria benéfico.

Vejamos: Aqui no Brasil, hoje, trabalhamos 44 horas semanais de forma alienada, ou seja, de forma que não contribui para nosso prazer social (estou generalizando). São horas que, se pudéssemos, utilizaríamos para outra coisa (leia este post, fala sobre isso).

Se reduzirmos a jornada, o trabalho seria mais condensado e necessitaria mais concentração, pois precisaríamos realizar quase o mesmo em menos tempo, o que deduzimos que desgastaria mais. Porém, teríamos mais tempo para realizar o prazer social, o que diminuiria o desgaste. Além do mais, com menos tempo de trabalho, apesar de mais pesado, ele não seria tão presente e faria com que não nos enjoássemos tanto dele. E o próprio fato de ser intenso pode contribuir para que ele fique mais prazeroso (falo um pouco disso neste post).

A diminuição da jornada também melhoraria outro problema comum hoje, o de desemprego, pois precisaríamos de mais empregados para ocupar as horas que ficaram abertas.

Um temor que vêm junto a esta medida é o da diminuição da renda. É um temor válido: Se a jornada for simplesmente diminuída a chance de acontecer é extremamente grande. Por isso, precisamos do terceiro ponto: Um estado competente.



Recomendo de verdade que leiam o texto sobre trabalho alienado. É um texto curto, porém muito instrutivo. Tenho certeza que abriram suas mentes: CLIQUEM AQUI E LEIAM.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

E se...

Muito bom esse comercial.


 

A Melhor Banda De Todos Os Tempos Da Última Semana

Tão atual...


Quinze minutos de fama
Mais um pros comerciais,
Quinze minutos de fama
Depois descanse em paz.

O gênio da última hora,
É o idiota do ano seguinte
O último novo-rico,
É o mais novo pedinte

A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores
fracassos

Não importa contradição
O que importa é televisão
Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então

As músicas mais pedidas
Os discos que vendem mais,
As novidades antigas
Nas páginas do jornais

Um idiota em inglês,
Se é um idiota, é bem menos que nós
Um idiota em inglês
É bem melhor do que eu e vocês

A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos

Não importa contradição
O que importa é televisão
Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então

Os bons meninos de hoje
Eram os rebeldes da outra estação
O ilustre desconhecido
É o novo ídolo do próximo verão

A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos

Capitalismo


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lucro do Itaú

"O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira (1º) que teve lucro líquido de R$ 10,940 bilhões de janeiro a setembro deste ano. Com isso, obteve o maior lucro para o período na história dos bancos brasileiros de capital aberto, segundo levantamento da consultoria Economática.

O resultado superou o lucro do próprio banco registrado em 2010: R$ 9,433 bilhões.

Entre os dez maiores lucros para o período, quatro são do Itaú Unibanco, três são do Bradesco, dois do Banco do Brasil e um do Santander, de acordo com o levantamento."

Fonte: Uol

Falamos que a crise foi só uma marolinha aqui no Brasil, muito foi por esta solidez dos bancos. Mas até que ponto essa solidez é benéfica? Olhando sem nenhuma análise mais profunda isso soa, para nossa classe trabalhadora, como uma afronta.

Eu me nego a dar uma opinião segura sobre isto sem ter pesquisado mais afundo. Mas que eu ficaria muito feliz com 0,01% desse valor (cerca de 1 milhão de reais), eu ficaria.

Na íntegra.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Judas. O Traidor?

Nunca tinha me atentado nesse detalhe até ouvir a música do Raul abaixo. Judas merece mesmo ser tão apedrejado?



Parte de um plano secreto
amigo fiel de Jesus
eu fui escolhido por ele
para pregá-lo na cruz
Cristo morreu como um homem
um mártir da salvação
deixando para mim seu amigo
o sinal da traição.

Mais é que lá em cima
lá na beira da piscina,
olhando simples mortais
das alturas fazem escrituras
e não me perguntam se é pouco ou demais

Se eu não tivesse traído
morreria cercado de luz
e o mundo hoje então não teria
a marca sagrada da cruz
e para provar que me amava
pediu outro gesto de amor
pediu que o traísse com um beijo
que minha boca então marcou.

Mais é que lá em cima
lá na beira da piscina,
olhando simples mortais
das alturas fazem escrituras
e não me perguntam se é pouco ou demais

ZELDA

SENSACIONAL

Blogs Cristãos

Já clicaram no botão "próximo blog" alí de cima? Pois eu sim. E não sei porquê, de cada 10 blogs que eu passei, 6 foram blogs cristãos. Não sei qual o critério eles usam para ir ao próximo blog, mas de duas, uma: Ou tem muito blog cristão aqui, ou eu sou muito religioso e não sabia.

Orlando Silva decide deixar o Ministério do Esporte e vai entregar carta de demissão a Dilma

BRASÍLIA - O ministro do Esporte, Orlando Silva, vai entregar sua carta de demissão nesta quarta-feira em encontro com a presidente Dilma Rousseff, marcado para as 15h. Orlando Silva vai reafirmar sua inocência a presidente e dizer que a sua saída do comando da pasta será melhor para o Brasil. O nome de consenso do PCdoB para substituí-lo é o de Aldo Rebelo, ex-ministro de Relações Institucionais do governo Lula.


E ae galera? Dúvidas que essa Copa do Mundo está cheia de titica?



fonte: O Globo

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O tamanho do investimento...

Ontem teve uma palestra na faculdade sobre o novo Parque Tecnológico de Sorocaba. O Parque terá uma estrutura de mais ou menos (bem chutado, vá lá) 20 mil m² e custará 50 milhões. Pois é galera, 50 milhões. Muito? A prefeitura de São Paulo dará 420 milhões de isenção para o Corinthians pelo estádio, o suficiente para construir mais 8 Parques Tecnológicos.

Não vou questionar o tamanho do bem que fará cada investimento... mas é bom saber o tamanho deles.

Mais aqui ou procure no google: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=parque-tecnologico-sorocaba

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Muros e Grades

Essa letra é uma das mais filosóficas que já vi. Tem a mensagem de "Minha Alma" nela, mas vai além, e trata de existencialismo (como é até comum nas letras de Gessinger). É muito boa, cada verso tem uma profundidade imensa. Genial. Pensei em destacar os meus versos favoritos, mas não dá, gosto da música inteira.




Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia


Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido


Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez


Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?


Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear


(solidez)


Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Refúgio da Razão (por Gus Morais)

Essa tirinha veio em um momento oportuno, estes dias mesmo conversava com uma amiga sobre como seria difícil para mim quando eu estivesse morrendo. Pois, como cético religioso que sou, não acredito em vida após a morte. Então o que sobrará para mim quando moribundo? Será que vou acabar abdicando da razão por um pouco de esperança?

Já falei desse cara, o link do site dele tá ali no canto.

Utopia, por onde começar?

De quinta-feira tenho as duas aulas com mais questões sem respostas do meu curso. Ética (com um professor de Filosofia um tanto excêntrico) e Sociologia. Ontem, não acompanhei a aula de ética, apenas a de sociologia, onde o professor apresentou um vídeo de um cara chamado Galeano em que ele disserta em verso e prosa sobre Utopia. Depois o professor, o qual não me recordo o nome, deu a explicação de que Utopia parte do princípio coletivo, de que Utopia não se trata de desejos egoístas, mas sim de uma imaginativa sociedade perfeita. Depois dessa explicação, perguntou sobre o que é preciso fazer para caminharmos em direção a utopia. Sem rodeios, vou verbalizar de forma aleatória minhas idéias e teorias sobre esta caminhada, vou colocar uma por vez para não ficar maçante. A primeira é:


       Controle de natalidade

Vejo este como um problema tão grandioso e tão óbvio. É evidente que se tivermos menos bocas a alimentar teremos mais fartura, se tivermos menos gente para abrigar teremos mais terra, se tivermos menos gente para beber teremos mais água. Com menos gente teríamos que produzir menos, nossas reservas naturais durariam mais e teriam mais tempo para se regenerar, geraríamos menos lixo e este teria mais tempo para se degradar. A solução para os problemas econômicos não está em produzir mais e mais, sim em consumir menos.
Bom, aí você me pergunta: Mas será que com menos pessoas conseguiríamos produzir o suficiente? Não é preciso uns miseráveis suando em trabalhos braçais para manter a mordomia de alguns? Voilà, uma colheitadeira substitui, em uma plantação de cana, de 80 a 100 trabalhadores, os bóias-frias, como não acham outro emprego a não ser o de cortar cana, precisam se submeter a, todos os 100 juntos, custar menos que uma colheitadeira. O processo para a produção de uma colheitadeira há de ser bem automatizado, digamos que sejam necessárias 100 pessoas para produzir uma por dia, desde as peças até a montagem.
Digamos que a população caiu e agora dos 100 funcionários necessários, a AVD Colheitadeiras LTDA tem apenas 50, dos 100 baratos bóias-frias sobraram apenas 50 e agora, vejam só, estão cobrando caro para cortar cana, a DNT Açucareira, assustada com o piso dos bóias prefere comprar colheitadeiras. Solução? Os 50 bóias-frias que sobraram tornam-se operadores de máquinas na AVD, que fornece às colheitadeiras para a DNT poder fazer a colheita, menor por sinal, pois já não é necessário tanto açúcar nesse mundo.
No final dessa história toda o que quero dizer é que, hoje em dia, a tecnologia substitui os braços dos homens. E não é justo, nem necessário que tenhamos que disputar empregos com máquinas, seremos sempre menos eficientes, logo, mais baratos. Isso é bom para quem? Só para aquele 1% de pessoas que são donas das AVDs E DNTs da vida (e essas pelo menos em minha utopia, precisam perder poder).
Conseguem perceber como a diminuição da natalidade faz com que a roda do capitalismo gire mais devagar mantendo todo mundo satisfeito em suas necessidades básicas? Assim sendo, com o capitalismo respeitando o limite de velocidade, com recursos em abundância e com a tecnologia fazendo o pesado por nós, não precisaríamos trabalhar tanto, tendo mais tempo para educação, arte, cultura, ciência e lazer (conjunto de itens que irei chamar de prazer social), fazendo com que a sociedade evolua cada vez mais. = )

E não venha me dizer que o controle de natalidade é outra utopia. O governo poderia muito bem incentivar as pessoas a ter menos filhos de várias formas alternativas, fora que a própria liberdade sexual e a correria e falta de espaço nos centros urbanos já contribui para esse controle.

Próximo ponto: jornada de trabalho.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Música Urbana 2




Em cima dos telhados as antenas de TV tocam música urbana,
Nas ruas os mendigos com esparadrapos podres
cantam música urbana,
Motocicletas querendo atenção às três da manhã -
É só música urbana.
Os PMs armados e as tropas de choque vomitam música urbana
E nas escolas as crianças aprendem a repertir a música urbana.
Nos bares os viciados sempre tentam conseguir a música urbana.
O vento forte, seco e sujo em cantos de concreto
Parece música urbana.
E a matilha de crianças sujas no meio da rua -
Música urbana.
E nos pontos de ônibus estão todos ali: música urbana.
Os uniformes
Os cartazes
Os cinemas
E os lares
Nas favelas
Coberturas
Quase todos os lugares.
E mais uma criança nasceu.
Não há mais mentiras nem verdades aqui
Só há música urbana.
Yeah, Música urbana.
Oh Ohoo, Música urbana.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ok, ok... já entendi!

Outras Frêquencias...

Acho que até já postei essa canção aqui, mas sabe como é né... foda-se.

Não é só a letra que é boa, a melodia também é demais!






Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
O caminho mais curto, produto que rende mais.
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
Um tiro certeiro, modelo que vende mais.


Mas nós dançamos no silêncio,
choramos no carnaval.
Não vemos graça nas gracinhas da TV,
morremos de rir no horário eleitoral.


Seria mais fácil fazer como todo mundo faz,
sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás.
Seria mais fácil, como todo mundo faz.
O milésimo gol sentado na mesa de um bar.


Mas nós vibramos em outra frequência,
sabemos que não é bem assim.
Se fosse fácil achar o caminho das pedras,
tantas pedras no caminho não seria ruim

Agora é repensar...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ciclo da vida...


O Dilema Tributário

Ouço sempre alguém reclamando que a carga tributária brasileira é uma das mais altas. Costumo dizer que não ligaria que a carga fosse alta desde que tivéssemos educação e infra-estrutura de qualidade (o que deveras não temos), pois isso é o básico do ciclo tributário: carga alta, investimentos públicos altos. Como me disseram que acontece na Suíça (e que não chequei a veracidade), onde a carga tributária também é muito alta, mas a balança equilibra-se. Lá a população não gasta com escola particular, convênio médico, segurança, entre outros. Bom, se aqui essa balança não se equilibra, alguma coisa está errada.

Onde está errado? Vejo a incompetência (falta de honestidade, talvez) do governo e a impunidade como os maiores problemas. Vejamos:

O primeiro ponto é a necessidade de equilíbrio em outra balança, a de valores pagos versus pagadores. Explico: Quanto mais “contribuintes” mais diluído será o valor unitário pago de imposto, quanto menos, mais será pago por cada um. No Brasil, onde o valor pago já é alto, a burocracia é gigantesca e a impunidade reina, a sonegação é comum. Se uns sonegam, outros vão ter de pagar a parte deles, ou seja, um valor mais alto, o que tende a haver mais sonegação. Como corrigir? Este é mais simples, é só ter um controle mais rígido sobre os contribuintes, o que já está sendo feito através da digitalização de documentos e declarações.

O segundo ponto é mais complicado. Trata-se da carência de uma administração pública competente e honesta. Exemplo é o saneamento básico, lembro-me de debates onde Dilma dizia que foram investidos tantos e tantos milhões em saneamento básico, no entanto pesquisas diziam que nos últimos 4 anos o saneamento tinha sido implantado em apenas mais 3% da população que necessitava. Pois é, e para onde foram os tantos e tantos milhões? É dinheiro que some, que vai para contas privadas, obras superfaturadas, nem sempre por desonestidade, às vezes por incompetência mesmo, e com isso precisam de mais e mais dinheiro para investimentos. Não basta investir, tem de ser bem aplicado. Para isso não vejo outra solução a não ser a educação, se investirmos (pelo menos um pouco certo) na educação formaremos cidadãos mais inteligentes no futuro, capazes de enxergar que dinheiro público é dinheiro nosso, que é para ser usado em prol do plural, não do singular. Assim, se investirmos direito, a necessidade de recolhimento será menor e a carga diminuíra ou os serviços públicos melhorarão.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sorrisos e Surpresas - Por Gus Morais

Muito boa, sou fã destes quadrinhos...

Tecnologia a 300km/h [2] - Gus Morais

LEMBREI AGORA DO QUADRINHO DESSE LINK AQUI. MUITO BOM! READ!!!


Álias o site inteiro é muito bom, read everythig.


GUS MORAIS

Tecnologia a 300km/h

Fui ao show de stand up do Marco Luque domingão. Bom show, mas não é sombra do que fui a dois anos atrás do Danilo Gentili. Não que Danilo seja melhor que o Luque, mas é que stand up pra mim já não é mais novidade, há dois anos atrás aquilo era mágico. E não, não fui em mais shows de lá até aqui, acontece que já vi tanta coisa de stand up na internet que conseguia prever as piadas do cara.

A internet tira todo o sabor das coisas. Marco Luque perguntou se alguém já tinha visto o outro show dele, Labutaria, um cara da platéia respondeu que sim, ele perguntou onde, o cara respondeu “no youtube”. #Todosri.

Fico pensando se poderia haver o seriado Chaves no século XXI. Duvido que o Kiko, a Chiquinha e o Nhonho sairiam de casa para brincar com o Chaves se tivessem vídeo game e computador.

Dizem que a tecnologia facilitou nossas vidas, facilitou mesmo, por isso agora a gente consegue fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, sem dar a devida atenção a nada. E a internet é a mestra de toda essa tecnologia do mal, ela nos mostra tanta coisa que é impossível se desligar dessa ferramente diabólica.

Futebol também é outro exemplo, todos dizem que antigamente lotavam-se estádios. Claro, antes ou era estádio ou era radinho, hoje você vê o jogo por 250 ângulos na TV Fechada.

Tecnologia tende ao comodismo e penso que o filme Wall-e prevê nosso futuro. Todos gordinhos com ossos tão finos que nem saem mais da poltrona.

Cuidado galera. Recomendo á todos que se desliguem da tecnologia malígna e corram para as colinas. Bora vender coco na Bahêa!

(escrevi de qualquer jeito e em 15 min, foda-se)

A música abaixo reflete todo esse meu sentimento. É MUITO FODA!


O Que Sobrou Do Céu

O Rappa

O, la lá, o la lá, ê ah
O, la lá, o la lá, ê ê
O, la lá, o la lá, ê ê ah
O, la lá, o la lá, ê ê
Faltou luz mas era dia, o sol invadiu a sala
Fez da TV um espelho refletindo o que a gente esquecia
Faltou luz mas era dia... di-ia
Faltou luz mas era dia, dia, dia
O som das crianças brincando nas ruas
Como se fosse um quintal
A cerveja gelada na esquina
Como se espantasse o mal
O chá pra curar esta azia
Um bom chá pra curar esta azia
Todas as ciências de baixa tecnologia
Todas as cores escondidas nas nuvens da rotina
Pra gente ver... por entre prédios e nós...
Pra gente ver... o que sobrou do céu... o la lá

Working Man

Sweet music for hard mondays




(Rush)

I get up at seven, yeah,
And I go to work at nine.
I got no time for livin',
Yes, I'm workin' all the time.
It seems to me
I could live my life
A lot better than I think I am.
I guess that's why they call me,
They call me the working man.
They call me the working man.
I guess that's what I am.
I get home at five o'clock,
And I take myself out a nice, cold beer.
Always seem to be wonderin'
Why there's nothin' goin' down here.
Well they call me the working man.
I guess that's what I am

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Á respeito dos ídolos

Como bom sãopaulino, fiquei muito feliz ontem com o jogo mil de Rogério Ceni, grande ídolo do tricolor. É uma felicidade muito grande quando nosso ídolo atinge uma marca histórica como essa. É uma felicidade também quando ele marca um gol ou quando faz uma defesa difícil, segura um pênalti. Enfim, tudo que nosso ídolo faz. Até porque ser ídolo é isso, é ser agigantado pelos fãs mesmo nas coisas mais fáceis, menos bonitas, é ser idolatrado indiferente dos erros que cometeu e do tamanho deles.
Rogério é ídolo. Não importa se qualquer um faria a defesa, ele a fez e por isso é espetacular, não importa se ele tomar um frango, ele também é humano e tem direito de errar e não importa se um dia ele quis deixar o tricolor, se quis ir embora, se ficou de saco cheio da torcida, hoje ele tem mil jogos, cem gols, muitas defesas e é a alma desse time!

Parabéns Rogério, você é ídolo e por isso é um MITO.



Obs.: Rogério ainda é rockeiro, fez o time entrar com Hells Bells em campo o que aumenta ainda mais minha idolatria por ele.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Da Eterna Procura...

Queria postar mais aqui... mas tenho mais o que fazer... e enquanto não tenho tempo de escrever nada improfícuo, fiquem com essa:


Só o desejo inquieto, que não passa,
Faz o encanto da coisa desejada...
E terminamos desdenhando a caça
Pela doida aventura da caçada.


(Mário Quintana)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Governo, quero pagar mais impostos!"

"Enquanto as classes baixas lutam por nós no Afeganistão, e enquanto a classe média se sacrifica para fechar o orçamento, nós, os super-ricos, temos isenções extraordinárias"
por Carla Jimenez


Há algo extraordinário acontecendo quando um bilionário pede para deixar de ser mimado pelo governo e reclama que está pagando poucos impostos. Mas foi esse o recado dado pelo megainvestidor Warren Buffett, 80 anos, o terceiro homem mais rico do mundo, fundador e sócio da Berkshire Hathaway, num artigo publicado no jornal The New York Times, na semana passada. Intitulado “Stop Coddling the Super Rich”, algo como “Parem de afagar os bilionários”, o texto irônico e direto assinado por Buffett chama a atenção para o fato de que, no último ano, ele pagou 17,4% em tributos sobre seus rendimentos para o governo americano. Ao mesmo tempo, seus 20 funcionários mais próximos, representantes da classe média americana, suportavam uma carga tributária que varia entre 33% e 41% sobre seus ganhos. “Enquanto as classes mais baixas lutam por nós no Afeganistão, e enquanto as famílias de classe média se sacrificam para fechar o orçamento do final do mês, nós, os super-ricos, continuamos a ter isenções fiscais extraordinárias”, escreveu Buffett em seu artigo.
No texto, o empresário revelou ter de sobra o que falta ao Partido Republicano, nos tempos atuais: bom-senso. Em busca de um sistema que ajude a fechar a conta, os parlamentares que se opõem ao presidente democrata Barack Obama vetaram a proposta de aumentar o tributo dos mais ricos. Não permitiram que se mexesse no orçamento da Defesa, exatamente o que ajudou a engordar o déficit americano com as sucessivas guerras, mas exigiram cortes em programas sociais, que podem significar um complemento de renda para a população mais carente, como ficou demonstrado pelas políticas anticíclicas empregadas pela América Latina durante a crise de 2008, baseadas na ideia de que incentivar uma maioria a consumir é mais eficiente para manter a roda da economia girando. Mas os republicanos não pensam assim.



Miraram, na verdade, na candidatura à reeleição de Obama e não se importaram em promover um atraso na recuperação econômica, contanto que os democratas sejam derrotados no jogo eleitoral, no ano que vem. O tiro, porém, pode sair pela culatra, avalia o professor Richard Locke, chefe da cadeira de ciências políticas do Massachusetts Institute of Technologies (MIT). “As pesquisas de opinião mostram mais americanos contrários aos republicanos depois das medidas que tomaram, terríveis para a economia”, diz Locke. O Oráculo de Omaha foi um deles.

Buffett reclama que os congressistas precisam “repartir os sacrifícios” num momento como o atual, em que os americanos guardam centavos para pagar dívidas acumuladas nos tempos das vacas gordas. O empresário, diga-se, é um sujeito sui generis. Revelou-se da pá virada desde os 14 anos, quando decidiu declarar como bem tributável sua bicicleta e um relógio, companheiros inseparáveis em suas visitas de porta em porta pelas casas de Omaha, sua cidade natal, no Estado de Nebraska, para vender doces, Coca-Cola e revistas. Aprendeu desde cedo a ganhar dinheiro e embora acumule uma fortuna de US$ 60 bilhões, já avisou os filhos que 85% dessa montanha de recursos irá para fundações beneficentes, numa atitude altruísta surpreendente.

http://www.istoedinheiro.com.br/artigos/63846_GOVERNO+QUERO+PAGAR+MAIS+IMPOSTOS

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O silêncio dos bons - Martin Luther King

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Geração Fanta

Certo dia estava eu googlando sobre humberto gessinger x renato russo e acabei achando este texto numa página de discussão no site Pearl Jam Brasil. Achei tão verdade que quis postar aqui. É de janeiro de 2006.

Geração Fanta

Sou do tempo em que "a juventude é uma banda/ numa propaganda de refrigerantesss" era uma crítica. Os versos de Humberto Gessinger eram, no fundo, uma antevisão apocalíptica da transformação do rock’n’roll - e de todas as paixões que há quase 50 anos lhe dão vida e consistência - num jingle. Minha geração, aliás, se identificou com uma das primeiras canções de Renato Russo a ponto de transformá-la num hino anarquista. "Somos os filhos da revolução/ Somos burgueses sem religião/ Nós somos o futuro da nação/ Geração Coca-Cola" era a nossa "Marselhesa". Por isso, não posso reprimir a tristeza ao ver o anúncio de Fanta estrelado pelo Jota Quest.

Na virada de ano, o quinteto mineiro assinou um inédito (em se tratando de rock brasileiro) acordo de patrocínio com a Coca-Cola, dona da marca Fanta. Por cerca de R$ 1,5 milhão, o Jota Quest terá uma turnê nacional bancada pela fábrica de cola, estrelará campanhas publicitárias, terá o logotipo estampado nas latinhas de Fanta. É uma forma honesta de ganhar dinheiro, não há dúvida quanto a isso. Nos anos 80, a grande Blitz serviu de trampolim para uma campanha do Instituto Brasileiro do Café. Nos anos 90, o colossal bardo da sarjeta nova-iorquina, Lou Reed, foi garoto-propaganda do cartão de crédito American Express. Ano passado, o próprio Jota Quest vendeu seu maior sucesso, "Fácil", para um anúncio de TV do Bradesco. O que torna, então, a campanha da Fanta tão melancólica? O simbolismo, meus amigos, o simbolismo.

A música que incluía os versos "a juventude é uma banda/ numa propaganda de refrigerantesss" (Gessinger literalmente dava um gás nos ésses) se chamava "Terra de gigantes" e fazia parte da obra-prima que os Engenheiros do Hawaii lançaram em 1986, "A revolta dos dândis". O título do disco, nunca é demais lembrar, foi tirado de um dos capítulos do livro "O homem revoltado", do filósofo e romancista franco-argelino Albert Camus. Existencialismo nos pampas. Nos sulcos (era o tempo do LP!) do segundo trabalho do trio gaúcho, então formado por Gessinger (voz e baixo), Augusto Licks (guitarra) e Carlos Maltz (bateria), podia-se pescar ainda versos como "eu me sinto um estrangeiro/ Passageiro de algum trem/ que não passa por aqui/ que não passa de ilusão" ("A revolta dos dândis I") ou "eu posso estar completamente enganado/ posso estar correndo pro lado errado/ mas a dúvida é o preço da pureza/ é inútil ter certeza" ("Infinita highway"). Ou aqueles que são os meus favoritos: "Você sabe, o que eu quero dizer não tá escrito nos outdoors/ Por mais que a gente grite/ o silêncio é sempre maior" ("Além dos outdoors").

Aquém dos outdoors, "De volta ao planeta", segundo CD de Rogério Flausino (voz), Marco Túlio (guitarra), Márcio Buzelin (teclados), PJ (baixo) e Paulinho Fonseca (bateria), lançado ano retrasado, soa como uma coletânea de jingles. "7:15 eu acordo/ e começo a lembrar/ do que ainda não me esqueci", filosofa "Sempre assim", a segunda faixa. A oitava, "O vento", fez sucesso com versos como "você passou perto de mim/ sem que eu pudesse entender/ Levou os meus sentidos todos pra você". E a música que abre e dá título ao álbum parece ser o ápice da consciência social do Jota Quest: "Nana Banana Nanananana Banana/ Nana Banana Nanananana Banana/ Que tá faltando emprego no planeta dos macacos".

"Faroeste caboclo", da Legião Urbana, tinha 159 versos, uma saga alegórica no coração do país. Qualquer criança de 5 anos a conhecia de cor e salteado no Brasil de 1987/88. Não posso acreditar que essa mesma garotada tenha crescido e hoje, aos 17, 18 anos, ache transcendental "um dia feliz/ às vezes é muito raro/ falar é complicado/ quero uma canção.../ Fácil, extremamente fácil/ pra você, e eu e todo mundo cantar junto". Não era isso que Cazuza & Frejat tinham em mente quando escreveram "Rock da descerebração". E que não venham brandido números - centenas de milhares - de vendagem. Arte é outro papo. Não acredito no slogan "um milhão de moscas não podem estar erradas: coma cocô". Fernando Collor, por exemplo, foi eleito presidente por 35 milhões.

Aliás, desde que a modernidade brasileira passou a ser encarnada pelos mauricinhos (ou fernandinhos) parte de nossa música, a mais evidente parte dela, passou por um processo grosseiro de pasteurização. Primeiro, na cola de Collor, sertanejos sem cheiro de terra. Depois, na Era FH, pagodeiros sem cheiro de morro e baianos sem cheiro de dendê. Agora, com a queda das vendas desses gêneros, se destaca um rock sem cheiro de garagem. O Jota Quest é formado por bons músicos, a começar pelo vocalista Rogério Flausino, apesar dos seus trejeitos david-coverdalianos. No entanto, nem eles nem seus companheiros menos superexpostos na mídia - grupos como Charlie Brown Jr. e LS Jack - têm nada a dizer. Fazem um rock cuja insipidez é mascarada por uma camada de suingue, rock feito no preciso momento em que a atitude se torna pose. Vendo o Jota Quest cantando Roberto Carlos, Tim Maia e "Happy day" na MTV, aliás, eu me pergunto se se trata mesmo de um grupo de rock ou de uma banda de baile, mais aparentada do Roupa Nova do que dos Paralamas, do Pato Fu ou do Rappa.


Artur Dapieve
(Jonalista do Jornal O Globo)

Ensino Superior Privado: Os alunos farão à diferença.

Um breve ensaio sobre as questões da educação no Brasil para as classes C, D e E.

Basicamente, o desenvolvimento de mercado de bens duráveis é tido sempre na seguinte ordem: Quantidade depois qualidade. Primeiro você vende o máximo que pode para todos, quando vê que todos já possuem seu produto, tenta criar algo melhor para substituir aquilo que já vendeu. Logo se percebe que o melhor incentivo para o avanço em qualidade destes produtos é a saturação do mercado. Felizmente, tratando-se de ensino superior privado, isto vem acontecendo.

Faça uma estatística de quantas pessoas cursavam graduação em 2000 e quantas cursam agora. Não tenho dados, mas arrisco dizer que a diferença é enorme. O mercado de educação superior se expandiu e com ele cresceram as opções. Se antigamente você, aluno de escola pública, de classe C ou menor, só tinha a opção de cursar ou não graduação na faculdade mais próxima e ainda assim com muito custo, hoje seu leque de opções é muito maior.

E quando podemos escolher, claro, tendemos para o melhor. E como definir qual universidade é melhor? Instalações? Sim. Corpo docente? Sim. Nível intelectual dos alunos e futuros colegas? Esse, sem dúvida, é o grande diferencial. Por que? Se a média de uma classe, em uma escala de 0 a 10, é 5, a classe é considerada mediana, se a classe é mediana, terá um ensino mediano, com um professor exigindo apenas o mediano e os alunos se tornaram profissionais medianos. Fato, indiferente do nível do professor, da qualidade das instalações, o que define seu aprendizado é você... quando você estuda em particular. Se você está em uma sala com 50 pessoas, o que define o aprendizado sois vós, 50 alunos, você terá de acompanhar sua classe e, fatalmente, poderá ter sua capacidade sub-aproveitada caso a sala esteja inferior ao seu nível.

Logo, a melhor medida para uma universidade se destacar é a seleção do aluno pela sua capacidade intelectual. Não dá para ela selecionar alunos por sua capacidade financeira, cobrando preços muito altos, pois se o futuro estudante é provido de um grande capital financeiro, certamente ele estudou em escola particular até ali e fará uma universidade federal. Também não dá para a faculdade simplesmente aceitar qualquer um que possa pagar as mensalidades, como acontece hoje, já que, como foi dito, a partir de agora temos escolhas e se vermos que uma instituição se nivela por baixo, certamente não será escolhida, ou será apenas pelos piores alunos, tendo cada vez menos prestígio.

Esta medida, se utilizada pelas universidades privadas, também influenciaria no ensino precedente ao superior. Pois hoje, o ensino superior privado é nivelado e não exige muito para ser alcançado, financeira e intelectualmente, logo, para o aluno que cursa ensino fundamental e médio em escola pública, tanto faz estudar muito ou pouco, pois o que lhe espera é, todavia, o mesmo nível de educação superior. Se fizermos com que as faculdades privadas tenham escalas produzidas através da disposição intelectual de seus alunos, incitaremos maior aplicação destes. Por exemplo, tendo as universidades A, B e C, onde A tem um vestibular muito difícil, B médio e C fácil e todas cobram o mesmo valor de mensalidade, um aluno que objetiva ser um grande profissional certamente gostaria de cursar sua graduação na universidade A, pois, pela teoria aqui exposta, é a melhor, e para cursar nesta universidade ele precisaria apenas estudar mais, não necessariamente ganhar mais.

Claro, há alguns ou vários “poréns” que entravam o desenvolvimento da educação nestes moldes. Mas acredito que, no geral, este seria um grande avanço na busca por uma educação de qualidade para todos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

FIAT - ISTOÉ Dinheiro

Acho interessante postar esta entrevista pelo pensamento bem fundamentado do presidente da Fiat, da importância de exportar tecnologia. Países europeus são pequenos e frios, mesmo assim são ricos. Por que será?



Entrevista
“Seremos exportadores de tecnologia”
O presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, diz que pesquisa e desenvolvimento são uma prioridade para a subsidiária do grupo italiano


É consenso entre as montadoras que desenvolver tecnologias próprias determinará o futuro do setor. O que a Fiat tem feito nesse sentido?
Nos últimos anos, nosso centro de pesquisa e desenvolvimento contratou 1,2 mil engenheiros e recebeu US$ 300 milhões para aprimorar, localmente, a tecnologia dos modelos produzidos no País. Decidimos que não queríamos ser apenas líderes em um grande mercado automobilístico, que neste ano deve ser o quarto ou quinto do mundo. Precisamos ser criadores e exportadores de tecnologia automotiva. Isso vale não só para a Fiat, mas para todas as montadoras que atuam no Brasil.
Mas essa regra vale para todos os setores...
Sim, mas a indústria automobilística brasileira tem mais de 60 anos de história. Temos condições, e já é hora, de exportar mais do que carros. Temos de ensinar ao mundo aquilo que aprendemos a fazer muito bem. Dentro dessa lógica, precisamos buscar cada vez mais materiais leves e seguros para nossos veículos. Estamos agora em quatro pessoas dentro de um carro que pesa uma tonelada. Juntos, nós pesamos cerca de 350 quilos. Isso precisa ser resolvido. Não precisaríamos de tanto peso para nos carregar.
Historicamente, desde o modelo 147, que apresentava problemas iniciais de fabricação, nos anos 1970, a questão da qualidade é uma preocupação da Fiat, correto?
A melhoria da qualidade dos automóveis é uma busca constante e sempre será. Olhando para o passado, a boa aceitação dos sucessores do 147 no mercado nacional, principalmente com a chegada do Uno em 1984, mostrou que a questão da qualidade havia se tornado uma prioridade para a Fiat. A partir de então, sempre saímos na frente quando o assunto era inovação. Adotamos uma postura ousada de mercado. Fomos os primeiros a lançar o motor transversal, a desenvolver uma picape a partir de um carro de passeio, o Fiat Fiorino, a lançar airbag de série, a oferecer turbo original de fábrica, assim como os primeiros a fazer veículos com tração locker, entre inúmeras outras inovações.
O mercado automotivo deverá continuar crescendo forte e atingir seis milhões de unidades até 2015 e novas marcas chegarão. Como garantir a liderança? 
Nós gostamos de ser líderes, mas não é só isso que define os nossos planos para o futuro. Na indústria, os planos são sempre de longo prazo. Se eu encomendar uma prensa hoje, para ampliar a produção, essa máquina será entregue daqui a dois anos. Nosso primeiro foco é o cliente, com produtos de mais qualidade. O segundo são nossos trabalhadores, que fazem da Fiat o que ela é hoje. A terceira prioridade é o relacionamento. Qualquer um dos 25 mil funcionários da Fiat tem um canal de comunicação direto comigo. Eles mandam e-mails, e eu respondo. Fazendo isso, a liderança será consequência natural. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Copa do Mundo. Mais medo que expectativa.

Eu gostaria muito que o Brasil tivesse uma Copa do Mundo. Mas gostaria mais ainda que o Brasil estivesse preparado para ter uma Copa do Mundo.

Nós brasileiros sempre bradamos que todo político desta terra é corrupto e incompetente. Isso é verdade? É, talvez, em parte. Fazemos algo para mudar isso? Nada ou muito pouco. Somos inertes, submissos. E é nesse lindo cenário político que vamos ter uma Copa!

A FIFA veio até aqui e disse que o Brasil tem de ser Inglaterra. E o Brasil, em vez de analisar sua situação e dar seu lance, disse we will, custe o que custar.
Logo, o Comitê Organizador descartou o Morumbi, estádio onde cabem 65 mil de pessoas, para construir um novo estádio em São Paulo para a Copa. “Investimento” de 1 bilhão de reais, dos quais 400 milhões serão públicos.
Fará novos estádios com dinheiro do povo em Brasília, Mato Grosso e Amazonas. Três estados cujos times mais conhecidos figuram na série C, no máximo B, do campeonato nacional.
Fora estes, teremos mais 8 estádios e muito dinheiro público envolvido.

Infelizmente, não penso em Copa2014 sem pensar em incompetência e corrupção.
A CBF, entidade máxima do futebol brasileiro é privada e seu principal mandatário, Ricardo Teixeira, é, no mínimo, suspeito e está cagando para isso!
Os Governadores, Prefeitos e afins, são maleáveis demais. Tudo solicitado é atendido, pois têm medo de que alguma repressão a Copa possa causar desgaste para com o povo.
A Copa é em 2014, estamos em 2011 e pouco foi feito. Certamente as obras serão encarecidas pela urgência. Etapas burocráticas serão puladas e muita coisa será realizada sem ser fiscalizada.

Como Romário disse, “só Jesus salva”. Mas não acredito que haverá intervenção divina.

Malthus. Radical, mas fundamentado.

Analisando de maneira geral, com os ganhos em tecnologia e o aumento populacional, teremos cada vez menos espaço para mão-de-obra, o que acarretará em miséria. Malthus estava um tanto quanto certo!

Além do mais, a maioria dos problemas contemporâneos é causado pelo excesso de população, como a escassez de água, a poluição, a fome, a desigualdade.

Um controle de natalidade é muito bem-vindo, e a própria economia está apta a aderir esta idéia. Como dito, com as melhorias tecnológicas, o serviço braçal está sendo aos poucos dispensado, logo, a necessidade de termos jovens para realizar estas tarefas é menor e a baixa na taxa de natalidade não seria tão sentida.

Caminhamos, através da própria liberdade sexual e conscientização das massas, para uma queda populacional. Basta espalhar está cultura, ainda encontrada apenas em países desenvolvidos, para os países mais pobres, onde a taxa de natalidade ainda é muito grande.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Governo Dilma, o que acham?

Olá!

Depois de um bom tempo sem postar nada (havia postado algumas coisas em dantastico.tumblr.com), resolvi voltar.

Mudei o nome do blog também, de insignificantemundo para cadeomundo. Acho o segundo mais otimista que o primeiro, que era por vezes mal interpretado.

Mudando de assunto, vamos ao do título: “Governo Dilma, o que acham?”. O que eu acho é que tenho acompanhado pouco política ultimamente, me desprendi um pouco desse assunto (tenho estado mais superficial ultimamente). Um tanto por que meu companheiro de café filosófico saiu da empresa, outro tanto pelo esquema trabalho-faculdade e o restante pela pós-adolescência.

Pelo pouquíssimo que tenho visto, a Dilma me pareceu menos pior que imaginei. Ao menos a impressão que me passa é que ela tem trabalhado bastante (é a impressão que tenho, gente, apenas meu feeling), tem tentado se manter longe das laranjas podres, como Ricardo Teixeira (laranja podríssima) e ontem vi uma matéria interessante, me soou um pouco otimista demais, mas não deixa de ser interessante. A matéria é essa aqui, vale a pena dar uma olhada.

Bom, prometo me interar mais e, assim que possível, postar mais.